Mergulhe nas tradições locais no Museu Etnográfico de Split, um local onde a riqueza cultural da Dalmácia ganha vida através das suas colecções únicas. Instalado num edifício histórico no coração do Palácio de Diocleciano, fomos conquistados pela diversidade dos trajes tradicionais em exposição, pelas jóias antigas e pelo artesanato que conta uma história autêntica.
Neste artigo, encontrará uma seleção de dicas úteis para o ajudar a preparar-se para a sua visita e a divertir-se.

Esta é uma opinião completamente independente, baseada na nossa própria experiência. Fizemos as nossas próprias escolhas, visitámos a região de forma anónima e pagámos as nossas contas na totalidade.
Porquê visitar o Museu Etnográfico de Split?
Vale a pena visitar o Museu Etnográfico de Split? A nossa opinião:
O Museu Etnográfico de Split merece definitivamente uma visita. O seu edifício histórico, situado em pleno coração de Split, oferece um ambiente autêntico e agradável para descobrir a cultura local. Apreciámos a riqueza da sua coleção permanente, que inclui trajes tradicionais da Dalmácia, jóias antigas e artesanato. O ambiente é calmo e propício à descoberta, com uma cenografia clássica e uma circulação fluida. Na nossa opinião, esta é uma das melhores atracções de Split!

Porque é que o Museu Etnográfico de Split é famoso?
O Museu Etnográfico de Split é conhecido pela sua coleção única que destaca as tradições da Dalmácia e o artesanato local. Instalado no coração do Palácio de Diocleciano, oferece um vislumbre da vida quotidiana da população local ao longo dos séculos, com roupas tradicionais, jóias, armas e objectos da vida rural. Mas o que o torna particularmente famoso é o seu papel de guardião do património imaterial da região, oferecendo uma verdadeira viagem aos costumes e saberes ancestrais. Por último, a sua localização privilegiada num local classificado pela UNESCO reforça ainda mais a sua reputação e atrai muitos visitantes curiosos. Para saber mais, clique aqui.

Os nossos momentos preferidos
Durante a nossa visita, ficámos particularmente impressionados com 3 momentos:
- O terraço do vestíbulo do Palácio de Diocleciano: a vista do campanário da Catedral de São Domingos, em Split, enquanto ouvimos as vozes dos cantores tradicionais croatas a ecoar no vestíbulo, tocou-nos verdadeiramente.
- Trajes tradicionais da Dalmácia: admirar estas peças de vestuário ricamente decoradas mergulhou-nos na história local. A sua delicadeza e autenticidade deixaram uma impressão duradoura.
- A reconstrução de um quarto de época: entrar na intimidade do local e projetar-se no seu quotidiano de uma forma muito suave.

Resumo da história
- 1910: O Museu Regional de Artes e Ofícios Populares é fundado por Kamilo Tončić, um nobre colecionador de Zadar.
- Primeira Guerra Mundial: as obras são protegidas e escondidas para evitar que sejam transferidas para a Áustria.
- 1923: o museu torna-se regional com a expansão da coleção.
- 1927: o museu é oficialmente fundado e regulamentado.
- 1946: o museu passa a chamar-se Museu Etnográfico de Split.
- Antes de 2005: várias localizações sucessivas (incluindo a antiga Câmara Municipal na Place Nationale em 1924)
- 2005: mudança definitiva para as instalações actuais no coração do Palácio de Diocleciano.

Acesso: Museu Etnográfico (Split)
Onde é que fica o museu?
O Museu Etnográfico está localizado na Rua Iza Vestibula, 4, em Split (Croácia).
- No coração de Split
- Interior do Palácio de Diocleciano
- Junto ao vestíbulo e às caves do Palácio de Diocleciano
- 5 minutos a pé da Catedral de São Domingos, em Split
Como é que lá chego?
Visitar o Museu Etnográfico de Split é fácil, pois fica mesmo no centro da cidade. Está localizado numa zona pedonal com tráfego muito limitado. Para lá chegar, atravesse o Vestíbulo do Palácio de Diocleciano. De seguida, verá uma passagem em arco que indica a entrada para o museu. A entrada situa-se na rua à esquerda após a passagem.
Para transportes públicos, a paragem de autocarro mais próxima é a PAZAR 1 ou 2, a 5 minutos a pé. Informe-se sobre as rotas disponíveis aqui. Se tiver um carro, terá de estacionar fora do centro da cidade, que é livre de carros.

Parque de estacionamento
O museu não dispõe de um parque de estacionamento próprio, uma vez que está situado no Palácio de Diocleciano, que é totalmente pedonal. Aconselhamos a não estacionar nos parques de estacionamento à entrada da zona histórica, pois são muito caros. Em vez disso, opte pelo parque de estacionamento em Istarska ul. 4, a 7 minutos a pé.
Conselhos úteis: duração, horários, alimentação…
Melhor altura para visitar
No verão, quando Split atrai um grande número de viajantes, o museu oferece uma refrescante pausa cultural da agitação das ruas e do calor, mas é melhor visitá-lo de manhã cedo ou ao fim da tarde. A primavera e o outono são ideais se quiser desfrutar de um ambiente mais calmo, com menos visitantes e um tempo agradável para combinar uma visita ao museu com um passeio pelo Palácio de Diocleciano. O inverno, embora mais calmo, atrai os aficionados da história que apreciam o ambiente intimista e a possibilidade de se demorarem nas salas. Qualquer que seja a altura do ano, vale sempre a pena visitar o museu, mas este ganha um sabor especial fora de época, quando o ritmo é mais descontraído.

Duração da visita e principais dificuldades
Em função do seu interesse pela coleção permanente e pelas exposições temporárias, a visita deve durar entre 45 minutos e uma hora e meia.
A maior parte da visita decorre no interior e a restante no exterior. Como o museu está instalado num edifício histórico, é necessário utilizar as escadas, mas também está equipado com elevadores. O acesso ao miradouro não é adequado para pessoas em cadeira de rodas, uma vez que é feito através de uma escada de calçada muito estreita, equipada com um corrimão. Existem casas de banho no local. A iluminação é funcional, embora por vezes um pouco insuficiente para as etiquetas.

Direção da visita
Recomendamos que comece a sua visita pelas exposições temporárias no rés do chão, que, na altura da nossa visita, apresentavam o vestuário tradicional das mulheres croatas ao longo dos tempos. No mesmo andar, descobrirá o interior da Igreja de Santo André de Fenestris, uma vez que o museu está situado no Palácio de Diocleciano. Depois, suba aos níveis superiores para explorar a coleção permanente. Antes de partir, não se esqueça de descer ao rés do chão e de utilizar a porta à direita da receção. Um pequeno caminho discreto conduzi-lo-á a um terraço escondido por cima do vestíbulo do palácio, onde poderá admirar a silhueta da torre sineira da Catedral de São Domingos e, com um pouco de sorte, ouvir canções tradicionais croatas neste cenário único!

Visitar o museu com crianças
O museu acolhe uma exposição intitulada “Uma criança na cultura popular da Dalmácia”. Aqui, descobrimos os costumes que marcaram a infância no passado, as roupas tradicionais usadas no dia a dia, os jogos e os brinquedos que acompanhavam os mais pequenos. A exposição aborda igualmente as crenças ligadas ao nascimento e à educação, revelando a forma como a sociedade dálmata encarava o papel da criança. É uma óptima maneira de ajudar os seus filhos a comparar as suas vidas actuais com uma realidade mais tradicional e a compreender melhor o contraste entre o passado e o presente.

Horário de abertura e preços
O museu adapta o seu horário de abertura em função da estação do ano:
- novembro a maio Segunda-feira a sexta-feira das 9h00 às 16h00 e sábado das 10h00 às 14h00
- junho a agosto Segunda-feira a sexta-feira das 9h00 às 19h00, sábado das 10h00 às 17h00 e domingo das 10h00 às 14h00
- em setembro, de segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h00, sábado das 10h00 às 17h00 e domingo das 10h00 às 14h00
- em outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00, e aos sábados, das 10h00 às 14h00
- encerrado nos feriados
As tarifas são as seguintes:
- Adultos: 5 euros
- Desconto (crianças em idade escolar, estudantes, idosos): 3,50 euros
- Passe familiar: 10 euros
Consulte o sítio Web oficial aqui para obter as últimas notícias.

Restauração
O museu não dispõe de um restaurante no local. No entanto, existem muitos cafés e restaurantes no centro histórico de Split. Recomendamos-lhe que descubra os sabores locais nos estabelecimentos da nossa seleção para uma pausa gourmet após a sua visita. O nosso artigo sobre os melhores restaurantes da cidade estará disponível em breve, mas podemos desde já recomendar o Restaurante PINKU, a apenas 5 minutos a pé.

Passeio por um edifício histórico
Os restos do Palácio de Diocleciano
O Museu Etnográfico de Split está situado num local repleto de história, no local do antigo triclínio e parte residencial do Palácio de Diocleciano. Este edifício histórico albergou um convento desde o século XV até 1884, testemunhando um rico património monástico. No interior, vimos relíquias dessa época, o que torna a experiência ainda mais autêntica. Uma visita ao museu é também uma viagem através destas camadas do tempo, uma experiência única para os amantes da arquitetura e da história.

A Igreja de Santo André de Fenestris e os seus fragmentos arquitectónicos
Ao visitar o rés do chão, pode entrar na Igreja de Santo André de Fenestris, situada no coração da antiga residência imperial do Palácio de Diocleciano. Este local preservado abriga uma série de fragmentos arquitectónicos que testemunham a história da região. A luz natural realça subtilmente estes vestígios, criando uma atmosfera tranquila e solene que apreciámos muito. Esta paragem num edifício sagrado confere uma profundidade especial à visita e reforça a ligação entre o património religioso e o património antigo.

Descobrir o artesanato e o saber-fazer locais
Da escultura em madeira à rendilhagem refinada
Mergulhe num mundo rico em artesanato local. A coleção permanente apresenta objectos únicos, desde esculturas em madeira a delicadas rendas feitas à mão, que testemunham o saber-fazer transmitido de geração em geração. Vimos também armas, jóias, móveis de madeira e outros acessórios da paisagem local. Ao percorrer as salas, sente-se a paixão e o saber-fazer dos artesãos locais.

Pesca marítima, tradições e instrumentos antigos
O museu também destaca o enraizamento da pesca marítima na vida local. Descobrimos os antigos utensílios utilizados pelos pescadores da Dalmácia. Estes objectos ilustram uma atividade essencial, intimamente ligada à cultura e à economia da região. A observação destes artefactos permitiu-nos conhecer o quotidiano das comunidades costeiras, entre o mar e a tradição. Esta imersão nas práticas ancestrais da pesca complementa a descoberta de outros saberes locais.

Imersão na cultura popular da Dalmácia
Trajes e jóias tradicionais do Adriático
No Museu Etnográfico de Split, a riqueza dos trajes tradicionais da Dalmácia revela-se em toda a sua autenticidade. Ficámos cativados pela delicadeza dos tecidos e pela variedade de ornamentos em prata e ouro, testemunho de um saber-fazer ancestral. Cada peça, cuidadosamente exposta, revela uma história local, uma mistura de elegância e de artesanato tradicional. A iluminação suave realça os pormenores das jóias e dos bordados, criando uma atmosfera íntima que respeita a cultura adriática.

As crianças na cultura popular: rituais, crenças e jogos
O museu oferece uma exposição comovente dedicada às crianças na cultura local, ilustrada por fotografias a preto e branco e objectos do quotidiano da época. Ficámos impressionados com a dimensão emocional destas imagens, que mostram crianças pequenas em trajes tradicionais. Esta imersão visual convida-nos a sentir a simplicidade e a profundidade dos laços intergeracionais na Dalmácia.

Uma visita completa e espaços inesperados
A reconstrução de um quarto popular do final do século XIX
A reconstrução de um quarto de dormir da classe operária de finais do século XIX oferece uma visão impressionante da vida quotidiana de outrora. Ficámos impressionados com a simplicidade e a autenticidade dos objectos expostos, que contam uma história íntima e humana. Cada pormenor, desde o mobiliário aos têxteis, convida-nos a dar um mergulho visual no passado, despertando uma emoção subtil e uma ligação com os habitantes dessa época. Esta experiência imersiva permitiu-nos sentir o calor e a modéstia de uma casa tradicional da Dalmácia.

O terraço secreto por cima do vestíbulo do Palácio de Diocleciano
Um dos tesouros escondidos do museu é o seu terraço secreto, situado por cima do vestíbulo do Palácio de Diocleciano. Ao aceder a este espaço único, descobrimos uma vista imbatível da torre do sino da Catedral de São Domingos, o emblema da cidade. A atmosfera aqui é quase mística, reforçada pela suave ressonância de canções tradicionais croatas que flutuam no ar. Este lugar inesperado ofereceu-nos um momento suspenso, onde a visão e o som se misturam para uma poderosa experiência emocional.
